sexta-feira, 10 de novembro de 2017
sábado, 16 de maio de 2015
Rori
sábado, 9 de agosto de 2014
domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
Será esse tal de amor?
Dai a nítida impressão que foste feita pra mim
Dai a notória sensação de que a noite não tem fim
Dai a luz aos navegantes
Dai a Lua aos amantes
Inspira quem aspira fixar morada em ti...
Dai a Nirvana o que é de Alpha
Dai a noção do ser e estar
Dai à paz, desassossego
Dai ao sovina, desapego
Sacia a sede que há em mim...
Doce guia voz que me acompanha nos meus sonhos
Faz de mim criança em meus momentos mais risonhos
Trás desejo e o ensejo de que não mereço o apreço, que não faço jus a ti
Trás pra perto o longe, onde nele se esconde o beijo que não roubei de ti...
Eternas as horas são quando o repouso me recolhe e não te alcanço no meu ver
Sincera oração quando te peço em minha vida e suplico o teu querer
Atuo em seu palco, onde sou bobo, principe sapo, sempre pronto, ao seu dispor
Deu lugar à indiferença, essa gastura e a impaciência, será esse tal de amor?
Rori
domingo, 14 de outubro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Rori
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Rori
quarta-feira, 13 de junho de 2012
"Conto de um Eu qualquer" - Parte 13
Vivia agora focado no trabalho, projetos e afins. Deixara de ser aquele ser lúdico para tornar-se um completo elemento Terra. A mudança foi sentida por todos à sua volta mas quem teria coragem de indagá-lo sobre o motivo? Afinal, quem nunca se deparou com um espinho ao contemplar a mais bela rosa?
O silêncio substituiu os risos. Um olhar perdido aqui, um suspiro alí e uma insatisfação que não podia mais ser disfarçada. Mudou a forma de se vestir, o jeito de andar, os locais onde frequentava. Seu antigo Eu não mais o saciava. Teriam os sonhos dos rapaz secado? Rapaz? Não mais. Estamos falando de um homem...
terça-feira, 12 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
"Conto de um Eu qualquer" - Parte 12
Curioso é o fato de nunca terem trocado os números de telefone. Provavelmente pela certeza do reencontro no dia seguinte. Talvez pelo receio de não se conter e ligar nas noites passadas em claro. Nem sempre o não declarado significa não constatado. Oculto apenas para quem não quer ver. Ou finge não ver.
A música era tão presente em sua vida que ele só conseguia pensar nas velhas letras de Blues. Gotas de felicidade para rios de decepção. Seria sempre assim? O que acontece depois do final feliz das estórias. Sua certeza era apenas que não cairia novamente em tais emboscadas da vida. Olhos bem abertos e o coração bem fechado.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
há quem incerteza
há quem ilumine
há de se ter beleza...
Rori
quinta-feira, 24 de maio de 2012
"Conto de um Eu qualquer" - Parte 11
Doze compassos para contar uma história. Mas é impossível dar a exata dimensão do tempo e dos acontecimentos. Se hoje dói é porque ontem havia algo tão intenso quanto a dor. Intensidade, dimensão, tempo... Será mesmo possível medir o imensurável? Claro que não. Somente a música é capaz de traduzir os sentimentos com exatidão.
Todo tempo deve ser contado. Todo amor deve ser cantado. Toda dor deve ser vivida em sua plenitude até que se esgote, nada mais reste. Depois da última lágrima, com os olhos ressecados, estará imune. Um coração calejado pode parecer inacessível mas não é. Descobrir a chave, o segredo, a combinação é uma questão de entrega. Tudo pode mudar antes do último acorde de um Blues...
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Rori
segunda-feira, 21 de maio de 2012
"Conto de um Eu qualquer" - Parte 10
Não havia sentido antes um vazio tamanho. A música, sua eterna companheira, traduzia mas não explicava aquele aperto no peito, aquele nó na garganta. Antes tão centrado, agora com a cabeça nas nuvens. Difícil para alguém tão seguro de si perceber que há situações que lhe fogem ao controle. Há coisas que escapam por entre os dedos.
Ficara sabendo que Anna recebeu uma nova proposta de trabalho e, às pressas, reuniu seus pertences e atendeu ao chamado da oportunidade. Despediu-se de todos mas para ele nenhuma palavra. Fácil entender. Impossível aceitar. O silêncio fez-se em gritos urgentes em sua mente. Não busque no outro a resposta cuja morada é em ti.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
"Conto de um Eu qualquer" - Parte 9
Pela primeira vez em meses ele chegou ao Teatro e não encontrara a sua musa (amiga?). Desesperador foi o momento em que ao procurá-la em seu pequeno abrigo atrás da coxia viu o espaço vazio. Tudo foi levado. Como ela fora capaz de partir sem deixar ao menos um bilhete, um aviso qualquer. Como?
De nada valia o seu sentimento? Horas e mais horas de conversas, confissões... E as carícias despretensiosas mas cheias de amor? Toda sua dedicação fora descartada tão facilmente que ele começou a desconfiar da veracidade de cada palavra trocada. Afinal o que dói mais? Amor não correspondido ou o Amor ignorado?
terça-feira, 15 de maio de 2012
"Conto de um Eu qualquer" - Parte 8
Por mais previsível que este casal fosse, o momento do encontro nunca chegava. Ela achava que ele a ajudava por pena e se culpava por lançar olhares desejosos. Por sua vez ele se achava ridículo por confundir a simpatia e amizade dela com outro sentimento mais profundo.
Era óbvio. Muralhas invisíveis eram criadas a todo instante por aqueles que tinham medo de se aventurar nos caminhos do coração. Tão próximos e tão distantes. Os dois, tão acostumados a ler as entrelinhas, não percebiam o Amor que brotava diante de seus olhares. Às vezes, mesmo o óbvio precisa ser dito...
quinta-feira, 10 de maio de 2012
"Conto de um Eu qualquer" - Parte 7
São muitos os nomes dados para estes laços. Amizade, irmandade, namoro, sociedade, parceria... Não fomos feitos para viver sozinhos. A independência é utopia. Nossa natureza é partilhar. Nosso instinto nos faz buscar o outro. Ganhamos uma família quando nascemos e formamos outras tantas ao longo da vida.
Se é verdade que os opostos se atraem, os iguais se buscam incansavelmente. Cara-Metade, Metade da Laranja... Sempre nos vemos como uma parte procurando complemento em outrem. E o sentimento dá liga. O Amor é a cola que une os improváveis. E sonhos são construídos. Caminhos são planejados. Porque Sonho bom é o Sonho que se sonha junto...